Eu aprendi a contar notando que há diferenças entre a presença, a vibração e a atitude das pessoas ao meu redor, e a escrever exercitando minha necessidade de traduzir o mundo que me acomodava e me incomodava.
Eu aprendi a segurar um violão precisando de algo que não fosse concreto , mas capaz de abstrair o que minhas palavras num papel jogado nem sequer tinham capacidade de cogitar.
A vida me ensinou que em tantas coisas eu precisei saber aprender.
Eu aprendi que é necessário saber ensinar.
A minha pedagogia não surgiu de conceitos pragmáticos.
O ser intrínseco me cobra ser quem eu não pude ser para mim, evitando o mesmo contratempo para outrem.
Se escrever é arte, se tocar é arte, ensinar é muito maior do que tudo isso.
Há sim a maior arte da vida: A dádiva de repassar a abreviação de sofrimentos, a capacidade de iluminar escuridões, limpar pensamentos, marejar desertos.
Eu preciso ensinar.
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